Hoje de manhã trabalhadores da saúde protestaram contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB) pelo fechamento das Clínicas da Família, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A falta de verbas destinadas à saúde pública leva o setor rumo ao fim do SUS e a privatização. A manifestação, que contou com os profissionais da saúde e apoiadores, percorreu as ruas que cercam a prefeitura aos gritos de “Crivella, não tira a saúde de dentro da favela”.
Policiais militares atacaram o protesto dos profissionais da saúde, que permanecem sem receber salários e a categoria denuncia as péssimas condições de trabalho. Os trabalhadores resistiram e não permitiram que um colega da categoria fosse preso pela polícia. A repressão policial usou cassetetes, spray de pimenta e gás lacrimogêneo.
Crivella (PRB) reduziu o repasse e cada área deve planejar qual o seu plano de contenção de gastos. Por exemplo, a luta pela não redução de equipes como NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) e Saúde Bucal, além do número de agentes comunitários de saúde por equipe.
Na prática, isso representa a falta de insumos, medicamentos e materiais básicos de higiene e papelaria. Sem contar os salários atrasados, férias suspensas, vale transporte e alimentação atrasados.