Nesta segunda-feira o Rio de Janeiro amanheceu com os trabalhadores rodoviários em greve e reivindicam melhores condições de trabalho. Cerca de oito mil trabalhadores aderiram à greve. Entre as reivindicações, a exigência de ticket alimentação, plano de saúde e reajuste de salário, que não acontece há 2 anos. Crivella, prefeito da cidade, fez um acordo de aumento de tarifa com os empresários e sequer cumpriu a regulamentação da volta dos cobradores.
As empresas precarizaram o serviço e as condições de trabalho impondo aos motoristas a cobrança de passagens, a conhecida dupla função. Foi apresentada uma proposta de aumento um reajuste de 7% no salário e 50% na cesta básica, que passaria de R$ 200, para R$ 300, levada aos grevistas em assembleia. E uma nova reunião será realizada na prefeitura no fim da tarde desta segunda-feira. A assembleia do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus marcada para hoje a tarde decidiu suspende por 24 horas a greve e voltam ao trabalho nesta terça-feira (12).
A greve atingiu toda a cidade do Rio, a circulação de linhas convencionais e dos corredores do BRT. Piquetes foram realizados durante a madrugada na porta das garagens de ônibus. A expectativa é que os motoristas aumentem, gradativamente, o número de ônibus parados até atingir o percentual de 70%.