Pelo menos 400 palestinos foram mortos, incluindo mais de 100 crianças, informou o Ministério da Saúde Palestino em Gaza. Centenas de outras pessoas foram feridas pelos ataques aéreos israelenses que atingiram os campos e abrigos de civis em toda a Faixa de Gaza.
Um alto funcionário do Hamas disse à agência de notícias Reuters que os ataques significam que Israel está encerrando unilateralmente o cessar-fogo em Gaza, que começou em 19 de janeiro.
Até mesmo a ONU, entidade subordinada aos interesses dos EUA, reconheceu em um relatório divulgado na última quinta-feira (13) como “atos genocidas” as agressões de Israel contra palestinos.
“Autoridades israelenses destruíram em parte a capacidade reprodutiva dos palestinos em Gaza como um grupo, inclusive impondo medidas destinadas a impedir nascimentos, uma das categorias de atos genocidas no Estatuto de Roma e na Convenção sobre Genocídio”, declarou a Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel.
Por mais de duas semanas Israel bloqueia qualquer entrada de ajuda em Gaza, mantendo a política de genocídio durante o cessar-fogo.
A crise humanitária leva milhões de pessoas à fome, enfrentando grave escassez de alimentos e água, além do corte de fornecimento de energia da Faixa de Gaza.
Desde o dia 7 de outubro de 2023, ataques israelenses mataram mais de 46.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde Palestino em Gaza. Incluindo mais de 17 mil crianças mortas e há mais de 11 mil desaparecidos.



