Israel viola cessar-fogo e bombardeia Gaza; mais de 400 mortos

Desde o dia 7 de outubro de 2023, ataques israelenses mataram mais de 46.000 palestinos, sendo mais de 17 mil crianças.

Uma criança sentada em meio aos escombros de casas destruídas por ataques aéreos israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza - Foto: Hatem Khaled/Reuters

Pelo menos 400 palestinos foram mortos, incluindo mais de 100 crianças, informou o Ministério da Saúde Palestino em Gaza. Centenas de outras pessoas foram feridas pelos ataques aéreos israelenses que atingiram os campos e abrigos de civis em toda a Faixa de Gaza.

Um alto funcionário do Hamas disse à agência de notícias Reuters que os ataques significam que Israel está encerrando unilateralmente o cessar-fogo em Gaza, que começou em 19 de janeiro.⁠

Até mesmo a ONU, entidade subordinada aos interesses dos EUA, reconheceu em um relatório divulgado na última quinta-feira (13) como “atos genocidas” as agressões de Israel contra palestinos.

“Autoridades israelenses destruíram em parte a capacidade reprodutiva dos palestinos em Gaza como um grupo, inclusive impondo medidas destinadas a impedir nascimentos, uma das categorias de atos genocidas no Estatuto de Roma e na Convenção sobre Genocídio”, declarou a Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Israel.

Por mais de duas semanas Israel bloqueia qualquer entrada de ajuda em Gaza, mantendo a política de genocídio durante o cessar-fogo.

A crise humanitária leva milhões de pessoas à fome, enfrentando grave escassez de alimentos e água, além do corte de fornecimento de energia da Faixa de Gaza.

Desde o dia 7 de outubro de 2023, ataques israelenses mataram mais de 46.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde Palestino em Gaza. Incluindo mais de 17 mil crianças mortas e há mais de 11 mil desaparecidos.

Foto: Jehad Alshrafi/AP
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Foto: Osama Shareef/Reuters

Mídia1508

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