Na última terça-feira, dia 26, aconteceu o primeiro grande ato cujo motivo específico era a recusa ao Grupo dos 20 (G20) e seus interesses econômicos e políticos, dentro do estádio Atlanta, na cidade de Buenos Aires. Diversos movimentos sociais reuniram milhares de pessoas na abertura oficial das manifestações, cerca de 70 mil pessoas estiveram presentes. A imprensa comercial não teve como esconder o ato, apesar de apresentar apenas imagens do palco e alguns discursos, o menos importante de toda essa organização popular e multidão presente.
Uma grande quantidade de pessoas ficou fora do estádio, não havia espaço para todos que foram ao protesto. Uma quantidade enorme de pessoas se espalhou pelas quadras em volta, onde estavam estacionados os ônibus das comitivas que vieram de mais longe, no bairro de classe média baixa na região de Villa Crespo. Mas não fez muita diferença, porque mal se ouvia os discursos lá dentro com as batucadas que não paravam um instante, os morteiros, etc. O objetivo principal parecia ser demonstrar a enorme torcida anticapitalista.
“A solução não é deixar o G-20, mas ter um governo que defenda o trabalho dos argentinos. a prioridade do próximo governo tem que ser fortalecer a economia popular e defender o trabalho”, disse o deputado e aspirante a presidência Felipe Solá, um dos oradores no ato que reuniu diversos movimentos sociais. No entanto, Felipe Solá era governador da província de Buenos Aires quando os militantes Darío Santillán e Maximiliano Kosteki foram assassinados pela repressão policial durante as manifestações de 2002. Diante dos intensos protestos os movimentos sociais conseguiram alterar o nome da estação de metrô Avellaneda para Darío Santillán y Maximiliano Kosteki, oficialmente em dezembro de 2013. Em homenagem a Darío foi criada também a Frente Popular Darío Santillán.
Em breve atualização.