Em defesa da educação pública, o ato enfatizou o carácter excludente da modalidade EaD que deixa à mostra toda precarização da escola pública e dos trabalhadores docentes, assim como as parcerias público-privado que aprofundam a “uberização” do trabalhador docente. Dentre outras pautas estavam a garantia de uma renda básica a todos os trabalhadores durante a pandemia, direito à segurança alimentar dos estudantes, manutenção do isolamento sanitário enquanto durar a pandemia e recontratação de todos os trabalhadores e trabalhadoras terceirizados da limpeza e cozinha demitidos durante a pandemia.

Os trabalhadores também denunciaram os governos e empresas que, durante o período de pandemia, têm se aproveitado para avançar com a privatização e precarização da educação pública.
Para os trabalhadores da educação retornar às aulas de imediato em escolas sem qualquer estrutura básica, turmas superlotadas, onde falta água, luz, materiais de higiene, com alunos que moram com muitos familiares, é a continuação da política de genocídio aplicada nas favelas e periferias, desta vez, pela aglomeração forçada de pessoas sem condições sanitárias em meio à pandemia.